Krsnapriyananda Swami
O texto a seguir é um bom texto, apesar de não apresentar fontes das informações. Contudo, nos dias atuais, é bem fácil verificar cada um dos textos, personagens e lendas citadas, bastando procurar nos sites de busca. Com certeza, o Google é uma boa opção. Independente das exigências das regras de textos hoje em vigor, apesar de todo o rigorismo que pretendem demonstrar, sabemos que o imperativo categórico da era atual é Ctrl C + Ctrl V, portanto, quase tudo é uma hipocrisia do "faz de conta". Mas o que está aqui é parte de uma história que foi escondida, solapada da grande maioria. Como crer é mais fácil do que investigar a verdade, então compreendemos que o mundo atual é uma mera ficção, de acordo com a vontade de cada um. Se por acaso o leitor achar que o presente texto irá mudar as suas referências com relação as suas crenças, então simplesmente não o leia. Caso deseje criticar o que aqui está escrito, então, por favor, fundamente bem. A história é como um poço, quanto mais cavocamos mais encontramos velhas novidades. Boa leitura, bons sonhos.
"... a crença em um deus redentor, é muito anterior ao judaísmo, e está sempre ligada à ânsia da necessidade de redenção das tremendas aflições do homem. Quanto a Jesus Cristo, resultou de uma série de mitos, que os hebreus copiaram dos babilônicos, dos egípcios e de outros povos, visando com isto dar consistência ao judaísmo.
Uma representação de Sivalinga. |
Na mitologia dos Vedas, Manu (o progenitor moral da humanidade (de humano, sânsc. huh= em conformidade = manu= Manu = "conforme manu"; conforme os Vedas) havia ensinado muito antes, que no começo tudo eram trevas, quando Brahma dispersou-as, criou e movimentou a água, em seguida produziu os deuses secundários, os anjos dirigidos por Mossura, os quais posteriormente rebelar-se-iam contra Deus (tornaram-se os asuras). Veio então Shiva, e arrojou-os ao inferno (fogo da transformação; Sivanataraj). Shiva tornou-se a terceira pessoa da Santíssima Trindade Brahmânica em consequência das sucessivas invasões bárbaras sofridas pela Índia. Os bárbaros crendo em Shiva, o deus da lascívia e do sensualismo, impuseram sua inclusão, com o que surgiu a trindade divina de Brahma.
Matsyavatara traz o dilúvio |
No Mazdeísmo, Ormuzd (o mesmo que Ahura) teria prometido ao primeiro casal humano que, se fossem bons, seriam felizes na Terra. Mas, Arimã mandou que um demônio em forma de serpente, aconselhasse a desobedecerem a deus. Comeram os frutos que Arimã lhes deu, acabou a felicidade humana, e todos os que nascessem daí em diante, seriam infelizes. Sendo levados cativos para a Babilônia, os judeus ali encontraram tal lenda. Libertos, voltando à Judéia, trouxeram essa crendice, como também a crença da imortalidade da alma e da vida futura, dos espíritos bons e espíritos maus, surgindo daí, os anjos Gabriel, Miguel e Rafael, os querubins e serafins. Nasceu daí, o mito do diabo, o anjo rebelado.
A palavra paraíso é o termo persa que significa jardim. Os persas, os hindus, os egípcios e os gregos criam no paraíso. Da mesma forma, todos eles criam no inferno. Entretanto, as crenças antigas desconheciam as penas eternas, que foram criadas pelo cristianismo, aliás, uma das poucas coisas originárias dessa crença. Também o purgatório, naturalmente, é outra novidade do cristianismo, sendo desconhecido do judaísmo). A ideia do purgatório vem de Platão, que havia dividido as almas em puras, curáveis e incuráveis.
Fragmento contendo antiga representação de Shiva em Mohenjo Daro |
Os caldeus e os fenícios, como os judeus haviam-se especializado no comércio, e por dever de ofício, alfabetizaram-se. Assim, sabendo ler e escrever, puderam copiar as lendas e o folclore dos povos com os quais comerciavam e conviviam, os quais puderam adquirir longevidade e fixar-se melhor na memória humana.
Sendo comerciantes por excelência, os judeus perceberam que a religião poderia tornar-se uma boa mercadoria, através da qual adviria o domínio de muitos povos e vontades. Desta forma, tendo compilado o que julgaram mais interessante ou mais proveitoso em relação aos seus propósitos, passaram a difundir pelo mundo as suas ideias religiosas. Com isto, o conhecimento e a razão, foram substituídos pelas crendices e superstições religiosas.
Desde há muito, a religião tem servido para moderar os impulsos humanos, sobretudo, daqueles que pertencem a uma classe social menos favorecida. Salientamos o prejuízo que o mundo tem sofrido, com o rebaixamento mental, imposto com as crenças e superstições religiosas, com o que o conhecimento sofre uma estagnação sensível. No entanto, o homem tem-se deixado levar pelas crenças e práticas religiosas, sem que nenhum benefício lhe advenha em retribuição. O homem tem feito tudo por si mesmo, apesar de sua religiosidade. A única classe beneficiada realmente com a religião, é a dos sacerdotes.
A Bíblia cita dez patriarcas que teriam morrido em idade avançada, antes do dilúvio. Contudo, essa lenda provém da tradição caldáica, segundo a qual, dez reis governaram durante 432 anos. Da mesma forma, as lendas hindus, egípcias, árabes, chinesas ou germânicas fazem referência a homens que teriam tido uma longa vida, como a do Matusalém da Bíblia.
Abraham e Isaac |
Igualmente a lenda de Abraão, que deveria sacrificar o seu filho Isaac, procede de lendas anteriores ao judaísmo. O livro das profecias hindus relata uma história igual. Ramatsariar conta que Adgitata, protegido de Brahma, por ser um homem de bem, teve um filho que nasceu tão milagrosamente como Jesus. Entretanto, Brahma para experimentá-lo, ordena-lhe que sacrificasse o filho. Ele obedece, mas Brahma impede-o no momento exato, seu filho seria o pai de uma virgem, a qual por sua vez, seria a mãe de deus-homem.
José e a mulher de Putifar foi a cópia de uma velha lenda egípcia, conforme documentos recentemente traduzidos. Era uma história intitulada "Os dois irmãos". Emílio Bossi relatando o achado, dá a palavra a Jacolliot: "Um homem da Índia, fez leis políticas e religiosas; chamava-se Manu. Esse mesmo Manu, foi o legislador egípcio, Manas. Um cretense vai ao Egito estudar as instituições que pretende dar ao seu pais, e a história confirma-nos isto dizendo que esse cretense foi Minos. Enfim, o libertador dos escravos judeus chamava-se Moisés, que teria recebido as leis das mãos do próprio Jeová. Temos então, Manu, Manes, Minos e Moisés, os quatro nomes que predominaram no mundo antigo. Aparecem nos albores de quatro diversos povos para representar o mesmo papel, rodeados da mesma auréola misteriosa, os quatro são legisladores, grandes sacerdotes e fundadores das sociedades teocráticas e sacerdotais. Esses quatro nomes têm a mesma raiz sânscrita. O hinduismo deu origem ao judaísmo. Por isso, de Jeseu Krishna fizeram Jesus Cristo".
Adoração aos bezerros |
Documentos recentemente estudados mostram terem sido os hindus os prováveis colonizadores do Egito. A documentação demonstra que o conhecimento nasceu do saber hindu. A assiriologia mostra que a lenda de Moisés foi copiada da de Sargão I, rei acádio, que igualmente teria sido salvo em um cesto deixado no rio, a deriva.
A lenda de Sansão é outro exemplo. Sansão representa o sol. O poder que lhe foi atribuído é o mesmo dos deuses solares. E assim, examinando os escritos de antigas civilizações, chegamos ao conhecimento das origens de tudo o que a Bíblia narra como fatos reais. Concluímos então que Jesus Cristo nada mais representa, que uma cópia das lendas e mitos dos deuses, adorados por povos os mais remotos e variados.
Quem conhece a Naubandhana?
Naubandhana |
Para engrandecer os poderes de Deus, a “Lenda de Utnapishtim” e a “Naubandhana”, teriam sido transformadas no Dilúvio bíblico.
Naubandhana (um termo sânscrito que significa “a Nau encalhada”), se refere Arca hindu que num dos Grandes Dilúvios que assolaram o mundo dos homens, encalhou no Himalaia. O local ficou conhecido como "Monte Aaraty", devido ao primeiro sacrifício realizado por Manu antes de descer da nau.
A tradição hindu tem textos religiosos falados que incluem relatos com cerca de 8000 anos. E o vedismo indiano, que significa “conhecimento”, e que tem mais de 5000 anos, e é chamado de bramanismo ou hinduísmo, ensina que Devas (que em sânscrito significam Sol luminoso, e origina a palavra 'deus'), criou da lama o primeiro homem, que recebeu o nome de Adiaham, e a primeira mulher, Heva, que significa “O complemento da vida”.
Mas como algumas gerações depois os filhos de Adam e Heva se tornaram numerosos, depravados e maus, Devas mandou o Naubandhana (Dilúvio) para matá-los. Todavia, como Vadasuata era um homem virtuoso, antes do “Naubandhana”, Devas avisou Vadasuata (Manu) para que construisse uma imensa Arca, e nela embarcassem com a sua família, e um casal de cada espécie de animal existente.
Naubandhana (um termo sânscrito que significa “a Nau encalhada”), se refere Arca hindu que num dos Grandes Dilúvios que assolaram o mundo dos homens, encalhou no Himalaia. O local ficou conhecido como "Monte Aaraty", devido ao primeiro sacrifício realizado por Manu antes de descer da nau.
A tradição hindu tem textos religiosos falados que incluem relatos com cerca de 8000 anos. E o vedismo indiano, que significa “conhecimento”, e que tem mais de 5000 anos, e é chamado de bramanismo ou hinduísmo, ensina que Devas (que em sânscrito significam Sol luminoso, e origina a palavra 'deus'), criou da lama o primeiro homem, que recebeu o nome de Adiaham, e a primeira mulher, Heva, que significa “O complemento da vida”.
Mas como algumas gerações depois os filhos de Adam e Heva se tornaram numerosos, depravados e maus, Devas mandou o Naubandhana (Dilúvio) para matá-los. Todavia, como Vadasuata era um homem virtuoso, antes do “Naubandhana”, Devas avisou Vadasuata (Manu) para que construisse uma imensa Arca, e nela embarcassem com a sua família, e um casal de cada espécie de animal existente.
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Veja sobre Egito e Vedas: Sravanti
Shiva: Formas de Shiva nas artes
Sobre Zoroastrismo: Conheça o Masdeísmo
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